terça-feira, 28 de junho de 2011

COMO APRIMORAR O DESEMPENHO PESSOAL

Coaching virou palavra do momento e jargão obrigatório. Em artigo publicado no Jornal Diário do Comércio Indústria & Serviços (DCI), Sebastião de Oliveira, Coach Formado pela Newfield Network - Washington DC (EUA) e Diretor da Oliveira Campos Consultoria, apresenta como a prática de Coaching contribui para o aprimoramento do desempenho pessoal. Acompanhe!  

 
De tempos em tempos o mundo corporativo revisa seus padrões de desempenho, reinventa suas práticas e cria necessidades de desenvolvimento maiores para todos os que nele atuam. Com isso, é natural que novas formas de aprimoramento pessoal surjam e, nesse contexto, a prática do coaching tem sido cada vez mais utilizada pelas empresas e pelos profissionais. Coaching virou a palavra do momento. É jargão obrigatório entre candidatos que participam de nossos processos de avaliação executiva, nos quais tentam se mostrar atualizados para nossos selecionadores. 
 
Até em revistas femininas o termo está. Li recentemente a entrevista de um cabeleireiro que afirmava fazer coaching com suas clientes, razão de seu sucesso no negócio, segundo ele! Modismos à parte, para que serve a prática do coaching? Como selecionar um coach e conseguir os resultados esperados?

Os processos de coaching têm por finalidade básica ampliar a percepção do cliente sobre seus modos de pensar, sentir e agir que limitam a eficácia pessoal. Seu princípio reside no fato de que em geral não somos os melhores críticos de nossas próprias ideias. Ficamos presos muitas vezes a formas condicionadas de pensar e agir aprendidas no passado, mesmo que estas não se apliquem mais à situação presente.

Um coach visa a, portanto, apoiar seu cliente a descobrir suas próprias contradições e a tomar consciência de seus pensamentos e sentimentos. Feito isso, em um processo conjunto, o coach apoiará a criação de ações de modo que seu cliente possa refazer seu comportamento cotidiano, efetivar as mudanças e conseguir resultados superiores. Na prática, o processo de coaching se aplica a quase todas as dificuldades pessoais que os indivíduos apresentam nas organizações. Temos clientes que obtiveram resultados significativos em seu desempenho como líderes, outros que fizeram mudanças importantes em sua carreira, outros, ainda, que aumentaram bastante sua produtividade pessoal a partir do momento em que reconheceram os motivos pelos quais perdiam tanto tempo em suas tarefas diárias.

As aplicações não param por aí. É importante, no entanto, compreender o que faz com que esse processo seja de fato bem-sucedido. Primeiramente, deve se deixar claro que em um processo de coaching o foco é o indivíduo, mesmo nos casos em que o mesmo atua em uma empresa que arca com os investimentos do trabalho. Não deve a prática de coaching ser confundida com uma tentativa de inserir na cabeça do participante uma filosofia organizacional. Ela objetiva, isso sim, dar vazão ao potencial do sujeito de modo a que este possa conseguir os resultados estabelecidos.

O segundo ponto diz respeito à relação de confiança. Para que o processo de aprendizagem (e consequentemente, de mudança) ocorra, é necessário que o cliente sinta-se à vontade para compartilhar suas questões com o coach. Isso só é possível quando existe grande relação de confiança entre os envolvidos. Esta, por sua vez, é construída desde o primeiro contato, com transparência sobre o processo, e com o estabelecimento de contratos de resultados claros entre empresa, cliente e coach.

Finalmente, é importante frisar que cabe ao cliente selecionar um coach realmente qualificado para o exercício da função. Embora a profissão não seja formalmente regulamentada como a medicina ou a engenharia, por exemplo, é necessário ter em mente que seu mau exercício pode causar danos tão significativos quanto aquelas, seja do ponto de vista psicológico, seja do financeiro. Ao optar por um ou outro profissional é fundamental que se considerem não somente aspectos como o valor dos honorários a serem pagos, a disponibilidade de horários ou empatia, ainda que todos esses critérios sejam importantes. Deve-se, isso sim, fazer uma análise minuciosa dos padrões éticos empregados pelo coach, de sua formação educacional de base (graduações, especializações etc.), de sua formação específica na área, bem como de sua experiência em trabalhos correlatos.

Nesse ponto, a International Coaching Federation (ICF), órgão internacional que dá as diretrizes para os atuantes na área, traz parâmetros importantes sobre o modo de trabalho de coaching, sobre os preceitos éticos e metodológicos que dirigem sua atuação, bem como as competências que o mesmo deve possuir para levar a bom termo sua empreitada. Conhecer mais sobre o assunto pode ser um começo importante na seleção do profissional que apoiará seu desenvolvimento nos próximos períodos.
 
Fonte da Matéria :http://www.occonsult.com.br/artigosEntrevistasVer.asp?id=604#COMO-APRIMORAR-O-DESEMPENHO-PESSOAL
 
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