segunda-feira, 4 de julho de 2011

Empatia e processos de desligamento


Desligamento. Um assunto como esse, certamente, já foi tratado por muitos de nós, várias vezes, e sempre deverá ser relembrado e discutido, para que possamos buscar caminhos mais saudáveis para a resolução dos casos que acontecem todos os dias. Algo que tem um impacto em todos os envolvidos, desde o gestor até o desligado (claro), mas que passa pelas equipes e até pode afetar o clima de uma empresa, caso seja mal conduzido.

Assisti recentemente ao filme "Amor sem Escalas" (título original "Up in the Air"). Confesso que resisti bravamente ao filme em função do título, por imaginar que se tratava de comédia romântica com clichês habituais e um final previsível. Nada disso. O filme permitiu-me pensar sobre como estabelecemos relações com as outras pessoas em nossas vidas, seja no trabalho ou fora dele, e o quanto podemos afetar o destino (seria isso?) de outras pessoas. E ainda, sobre como podemos alterar o nosso caminho (e até onde é realmente possível)...

"Up in the Air" traz a história de um homem cujo trabalho é viajar de empresa em empresa, prestando um tipo de serviço diferenciado no campo da Gestão de Pessoas. Sua empresa é especialista em desligar funcionários de clientes que não desejam fazer isso por conta própria - em casos de reestruturações, demissões em massa ou por qualquer outro motivo, todos relacionados à crise econômica que afeta o país na época. Então, uma empresa contrata seus serviços e o protagonista vai até o escritório do cliente, demite as pessoas indicadas utilizando um script previamente aprovado, que traz a missão de mostrar aquele momento ao funcionário como sendo o de uma grande oportunidade de mudança.
Vale lembrar que ele nunca viu o funcionário, não conhece sua história, sua trajetória na organização. O tom é frio, embora em alguns momentos pareça que o protagonista é tocado por certas situações e haja um esboço de sensibilidade. Mas tudo é feito de forma automática e impessoal. Ele chega, demite e vai embora para o aeroporto, aonde embarca em um voo para qualquer lugar para realizar a mesma rotina. E passa uma boa parte da vida voando de um lugar ao outro realizando tal tarefa. Empatia não é uma competência valorizada nessa jornada. Ao contrário, a capacidade de distanciamento e a "neutralidade" é o fator fundamental para conduzir o trabalho dentro dos padrões aprovados pela empresa. O que acontece aos desligados pouco importa.

A trama fica mais complexa quando nosso "heroi" (?) descobre que a empresa passará a fazer este trabalho através da internet. Entra em cena uma colega de trabalho com um projeto no qual qualquer pessoa pode ser demitida no mundo sem que o consultor tenha de sair de seu escritório, na matriz, e os comunicados acontecem em tempo real, pelo computador. O script é semelhante ao anterior, e é ainda mais frio, como um manual que deve ser seguido à risca, como receita de bolo. A jovem, usando de uma suposta sabedoria acadêmica, utiliza seus títulos para justificar o provável sucesso do método.
O protagonista, assustado com a possibilidade de perda do próprio emprego, e talvez realmente preocupado com novo método, aparenta indignação e decide mostrar à colega e ao seu líder o que acontece ao vivo, com o consultor ao lado do demitido e todas as variáveis possíveis. Dali em diante, os dois seguem para diversos destinos conduzindo desligamentos no modelo antigo e testam o modelo novo, via internet. Pela primeira vez ele assume uma postura mais humana. Sabe que, em breve, o mesmo processo pode acontecer com ele. O que vemos aí é uma sucessão de situações tristes, embaraçosas para ambos e muito sofridas para os demitidos.

E é nesse momento que me peguei refletindo sobre os processos de desligamento de que participei, acompanhando como uma consultora interna, ou quando precisei desligar alguém de minha equipe. São conversas sempre muito delicadas, por mais experiência que tenhamos, por mais títulos obtidos ao longo dos anos, e por mais necessário que seja tomar aquela ação. Desde a preparação do gestor que realizará o comunicado até a entrevista de desligamento, há certos cuidados dos quais não podemos abrir mão.

Não existe modelo infalível de reunião, muito menos para esse tipo de assunto. E nunca será fácil, a menos que o outro já espere e deseje o comunicado. Mas, se pensarmos em alguns pontos básicos, é possível enfrentar este momento de uma maneira mais saudável e respeitosa com todos. Abaixo, cito alguns que normalmente são utilizados pelos profissionais de RH de diversas empresas para orientar os gestores de equipe.

1. Antes de decidir pelo desligamento, reflita se é realmente necessário ou se seria possível transferi-lo para outra área ou posição. Muitas vezes essa saída pode trazer resultados excelentes para a empresa, além de evitar os custos de demissão, de uma nova contratação, adaptação e treinamento do novo colaborador, entre outros.
2. Uma vez tomada a decisão, converse com o RH sobre suas expectativas do comunicado: sua experiência nesses processos, sua relação com o colaborador, o momento em que ele está vivendo e sua provável reação, e como será conduzida a conversa. Não é uma questão de dramatizar o momento, mas de precaução para tentar prever situações complexas e saber como lidar com elas - sem perder a humanidade.
3. Lembre-se que o sigilo é fundamental. Se tiver que compartilhar a informação do desligamento com alguém da empresa, tenha certeza de que é imprescindível. Caso não seja, descarte a ideia.
4. Tenha claro que, embora o RH possa apoiá-lo neste momento, a responsabilidade pelo comunicado ao colaborador é do gestor imediato, que acompanhou seu desenvolvimento na empresa, ou é o líder mais próximo na hierarquia. Cabe a quem conduz a reunião ser respeitoso, levar as informações necessárias, usar de empatia e manter o controle da conversa. Isso significa respeitar o tempo do outro para absorver as informações, não prolongar desnecessariamente a reunião, nem fazer uma conversa relâmpago. Sensibilidade é palavra de ordem para entender o tempo necessário e a qualidade da reunião.
5. Prepare o local em que será realizado o comunicado. Dê preferência a um lugar reservado e próximo ao toilette - pois o colaborador pode ficar emocionado e precisar lavar o rosto, por exemplo, bem como longe de possíveis olhares curiosos - salas do tipo aquário não são adequadas, pois sempre haverá um rosto no vidro tentando descobrir o que aconteceu. Não é por maldade, mas provavelmente uma curiosidade natural.
6. Se for possível, faça o comunicado no início do dia. Você já sabe que o colaborador será desligado naquela data e prolongar isso é desnecessário, e se alguma emergência acontecer, você pode acabar não conseguindo fazer a reunião, ou fazendo com pressa. No início do dia, o colaborador terá mais tempo para organizar o espaço que ocupava, além de poder despedir-se das pessoas sem correrias, passar as pendências para quem de direito etc.
7. Seja sempre cordial e lembre que, caso o desligado fique irritado ou agressivo com você, em geral, não é pessoal. Você representa a empresa que o demitiu. Ele está reagindo da forma que pode a uma situação inesperada e que traz impactos, às vezes, muito sérios para sua vida. Demonstre empatia e ouça, deixando claro que o compreende, e explique de forma clara e objetiva as razões do desligamento. Não se esqueça de agradecer pelo tempo em que ele se dedicou à empresa.
8. Choros não são raros, e nem todos sabemos lidar com isso. Se acontecer com você, dê este tempo à pessoa, e se possível pegue um copo de água, lenços de papel, e ouça o que ela tem a dizer. Essa forma de desabafo, às vezes, é necessária, e cabe a quem conduz a reunião ouvir e respeitar esse espaço. Se perceber que saiu do controle, ou que a pessoa não está passando muito bem, peça apoio ao Setor Médico ou ao departamento RH. Vale conhecer o histórico de saúde com antecedência, para evitar maiores problemas. Se for o caso, um especialista de saúde pode aguardar do lado de fora da sala, para qualquer eventualidade.
9. Tenha paciência e se lembre que, por mais que esta situação seja desconfortável para você, é pior para ele. Procure não ressaltar o quanto é difícil para você. Dependendo de sua relação com ele, pode soar falso e irritar o colaborador. Se for genuíno e tiverem uma boa relação, tudo bem, mas procure manter a calma.
10. Oriente-o sobre seus direitos, assim como o que poderá fazer ao sair da reunião: se for possível enviar emails de despedida, ficar até o final do dia caso queira, ou sair logo após a reunião, arrumar suas coisas e ir embora, assim como comparecer ao Departamento Pessoal e a quem procurar. Explique claramente, e tenha certeza de que a pessoa conseguiu compreender, pois é comum que o colaborador desligado não ouça muitas coisas após o comunicado, devido ao choque gerado pela informação.
11. Se você ou a empresa puderem apoiar a recolocação, indicando-o para outros lugares, através de contatos ou de outros profissionais de RHs, ou se haverá algum pacote de benefícios temporário, informe como será feito, mas jamais prometa o que não puder fazer.
12. E por fim, se seu RH fizer entrevistas de desligamento, estimule-o a participar. A entrevista de desligamento é uma ferramenta em que o profissional desligado pode compartilhar suas observações sobre a empresa e ajudar a criar um lugar melhor para os colegas que permanecem. E no futuro, pode ser que ele retorne...
13. Uma vez finalizado o procedimento, após a saída do colaborador, converse com sua equipe, para que as pessoas compreendam o que houve e não criem fantasias a respeito do desempenho deste ou da própria equipe. Isso minimiza os efeitos da temida "rádio-corredor" e demonstra respeito por alguém que ajudou a construir a história da empresa por um período.

Ao final, lembre-se que você é tão humano quanto a pessoa que foi embora, e que essa experiência também pode ser desgastante por remeter a fantasias de como será quando chegar a sua vez. Ao sofrermos pelo outro também estamos sofrendo por nós, projetando ali o que pode nos acontecer no futuro. Por diversas vezes vi gestores mais tensos pelo desligamento que o próprio colaborador. Isso não é incomum. Se precisar, peça apoio ao RH.

Claro que estas são algumas ideias apenas para apoiar a conversa. Lembrando o filme de referência no início do texto, não existe script que dê conta do que pode acontecer. Pode ser que você faça tudo que foi citado acima e mais um pouco e, ainda assim o resultado não seja o esperado. Mas uma coisa é certa: se nos organizarmos um pouco e nos dispusermos a fazer uso da empatia para que nossa fala seja a mais adequada possível dentro da situação que se apresentar, é provável que todos saiam ganhando algo. No mínimo, para o colaborador, o respeito que qualquer pessoa merece neste momento, e, para você, a sensação de dever cumprido.

Fonte:http://www.rh.com.br/Portal/Relacao_Trabalhista/Artigo/7261/empatia-e-processos-de-desligamento.html

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Competir ou diferenciar-se, eis a questão

 

Antes de iniciar a leitura deste artigo, responda: o que é mais importante para você, competir ou diferenciar-se?

Talvez você se sinta dividido em ter de escolher entre uma coisa e outra, já que, para muitas pessoas, elas parecem inseparáveis. Afinal, como é possível competir sem se diferenciar? E para que se diferenciar se não for para competir, certo? Não é à toa que hoje em dia se fala tanto em “diferencial competitivo”.
Pois eu acho que competir e diferenciar-se são coisas opostas. Se você escolhe competir, terá dificuldades em se diferenciar. Se escolhe diferenciar-se, deixa de competir. Muito estranha a minha teoria? Então deixe-me explicá-la e talvez você me dê razão.

Veja, enquanto você estiver preocupado em competir, sua tendência será fazer o que todo mundo faz para atingir determinado resultado. Se por exemplo seus “competidores” fazem certos cursos, leituras e treinamentos, você se sente na obrigação de fazer também, pois não quer ficar em situação de desvantagem. A idéia de competir, na verdade, só fará você se comparar aos outros constantemente e seguir as famosas “tendências do mercado”. Mas desde quando seguir “tendências” é se diferenciar? Seguir “tendências” é se comoditizar, isso sim!

Em vez de competir, você deveria se preocupar mesmo é em concorrer, ou seja, “correr com”, correr junto. Isso significa ter consciência de que cada profissional é único em suas habilidades, potenciais, pontos fortes e fracos. E assim como cada um é único, sua trajetória de desenvolvimento também é única, suas oportunidades e necessidades são únicas, sua carreira é única. A idéia de concorrer nos deixa mais livres para ser nós mesmos e seguir nosso próprio caminho, sem termos de ficar nos comparando com os outros o tempo todo. Isso torna mais fácil descobrir e explorar o nosso diferencial.

Agora, o que entendo por "diferencial" não é aquilo que temos “a mais” quando competimos (o tal do diferencial competitivo), e sim uma característica única, um traço pessoal inimitável, uma marca registrada, algo que nos distingüe dos outros. Diferencial é aquilo que só nós sabemos fazer ou fazemos de um modo todo especial; geralmente está ligado a experiências de vida que tivemos, habilidades que desenvolvemos ou talentos que possuímos.

Não é segredo para ninguém que apostar no diferencial profissional é a chave para uma carreira bem-sucedida. O problema é que muitas pessoas têm dificuldade em reconhecer o que têm de diferente, já que estão muito acostumadas a se comparar com os outros. Um caso que considero típico é o de um gerente de compras que andava desanimado com a falta de perspectivas de carreira, apesar de todos os esforços que fazia para manter-se competitivo. Em um desabafo com o chefe, disse que estava pensando em mudar de área – e o chefe, preocupado em manter um bom funcionário, argumentou: “Você tem futuro aqui, é o melhor negociador deste departamento". A conversa serviu para indicar ao gerente de compras qual era o diferencial dele. A partir daí, investiu em sua habilidade de negociador, mudou para a área de vendas e sua carreira enfim deslanchou.

Moral da história: se você não consegue perceber qual é o seu diferencial, preste atenção no que os outros dizem a seu respeito. Pergunte que qualidades vêem em você, repare nos elogios que recebe, identifique aquilo que você faz como ninguém. Uma vez que tenha descoberto seu diferencial, por favor, invista nele. E não se preocupe tanto em competir, pois você estará sendo você mesmo – e não há “diferencial competitivo” melhor do que esse.

Fonte: http://www.leilanavarro.com.br/

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Dica da Arbeiten Para Você !


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Uma Dica do Max Gehringer !

Está procurando emprego? Você sabe o que escrever num currículo para que ele chame a atenção de quem quer contratar um bom empregado? O consultor de carreiras Max Gehringer vai revelar os segredos.



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Tudo o que você precisa saber para fazer um bom currículo!!

Currículo é sempre um tema de dúvidas. O que colocar, o que não colocar, como divulgar. Enfim, são muitos os questionamentos que rondam esse assunto.Por isso, separamos materiais de destaque sobre o assunto, assim você tira todas as suas dúvidas sobre como fazer um currículo atrativo ao mercado.

Para selecionar seu currículo, o recrutador vai primeiro checar alguns pontos-chave da sua trajetória profissional. Descubra quais são eles e destaque-os.
O seu currículo deve servir como isca para que o selecionador queira conhecer você pessoalmente. Fique atento para não cometer algumas gafes comuns.
Álbum reúne ilustrações com os dez erros mais cometidos no currículo. Veja quais são eles e dê aquela revisada no seu cv.
O aquecimento da economia e a proximidade da Copa e da Olimpíada ajudam a mudar o perfil dos trabalhadores brasileiros. Falar outro idioma deixou de ser um diferencial, e se tornou item obrigatório no currículo.
Emily Yoffe, do “New York Times”, aconselha sobre como dizer delicadamente a um amigo que ele está mentindo em seu currículo.
É desnecessário informar sobre hábitos, religião, se tem filhos e quantos são. Leia o que diz o especialista e não corra o risco de colocar informações irrelevantes em seu currículo.
Em muitas ocasiões ela pode ser útil, mas apenas quando é utilizada com o objetivo de orientar o recrutador. Veja quando usar.
Desde que o Twitter virou um sucesso entre os brasileiros, outros costumes vieram à tona. Se no microblog divulga-se todo tipo de informação num curto espaço, por que não divulgar também um currículo em 140 caracteres? Saiba como.
Especialista responde à dúvida de internauta. Veja o que fazer caso queira retomar o contato com a empresa em que já trabalhou.
Você mente em seu currículo? Muito cuidado, você pode ser "descoberto" na entrevista.

Fonte: http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2011/06/22/especial-tudo-o-que-voce-precisa-saber-para-ter-um-bom-curriculo.html

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O que não perguntar em um processo seletivo?




É através de um processo de recrutamento e seleção que às organizações chegam aos profissionais que se tornarão o diferencial para o negócio, pois são as pessoas que conduzem as decisões, tomam iniciativas que resolvem problemas como também ações que geram situações de conflito. Por isso, o momento da contratação precisa ser conduzido com extremo cuidado e por profissionais que saibam como utilizar as ferramentas que envolvem todo o processo, inclusive, a entrevista de seleção. No entanto, é comum observar que alguns selecionadores cometem deslizes como, por exemplo, na aplicação de perguntas descabidas aos candidatos. Seja por falta de tempo para estruturar a entrevista - com foco nas competências exigidas na vaga em aberto ou por falta de experiência -, o fato é que perguntas "deslocadas" fazem o recrutamento cair no descrédito e um valioso tempo seja desperdiçado. Escolhi algumas perguntas abaixo que já ouvi serem usadas R&S, mas que deveriam ficar guardadas a "sete chaves" na última gaveta ou, melhor, deletadas das seleções. Confira 10 delas:


1 - Você pode falar sobre sua vida? - Uma pergunta como essa, feita para qualquer candidato abre espaço para que a resposta dada pela pessoa nada tenha a ver com a vaga em aberto. Isso porque, além de passar a ideia de que o selecionador não se preparou para a entrevista, deixa margens para que o candidato fale sobre qualquer assunto e deixe de mencionar, por exemplo, competências que ele detém e que são valiosas para a empresa contratante.

2 - Como foi seu relacionamento na adolescência com seus pais? - Esse é outro questionamento que deveria passar longe de um processo seletivo, afinal a relação entre o candidato e os pais dele é uma questão pessoal. Além disso, provavelmente, ninguém dirá que teve conflitos sérios com seus genitores ou responsáveis.

3 - Na escola, o que mais o irritava nos professores? - Imagine uma pergunta dessas para um candidato. O mínimo que passará pela mente do profissional é: o que tem isso a ver com a vaga que desejo? Será que vão levar em consideração que eu detestava o professor de matemática?

4 - O que você mais gosta e o que detesta na vida? - "Vou responder como um bom menino. Lógico!". Diante de uma pergunta como essas, o candidato pode afirmar que o que mais preza é a família, os bons costumes, a natureza. E o que mais abomina: a violência, a fome, o analfabetismo, entre outro.

5 - Você quer fazer parte da nossa equipe? - Que candidato responderia negativamente a essa pergunta? Se ele está disputando a vaga é porque, no mínimo, precisa pagar suas despesas ou porque deseja novos desafios. Muitos podem nem acreditar, mas perguntas como essa ainda são feitas nos processos de seleção.

6 - Sua profissão tem valor para você e os outros? - Qual profissional diria que sua profissão não vale um "tostão furado"? O que ele pode falar é que cada vez mais procura aprimorar conhecimentos, porque sua atividade é fundamental para a empresa.

7 - Entrar em nossa organização o assusta? - É muito mais sensato questionar quais os atrativos que levaram o profissional a se interessar por fazer parte da equipe da empresa. Quem vai responder que algo o assusta, principalmente quando se quer conquistar uma oportunidade no mercado?

8 - O que você faria para tirar nossa empresa do buraco? - Quem respondesse: "Eu daria todo o meu suor", "Trabalharia 24 horas seguidas", "Deixaria de lado todos os feriados", estaria mostrando sinais visíveis de desespero frente ao desemprego. Só atuando no dia a dia é que o profissional sabe de que forma ele pode contribuir para o crescimento corporativo.

9 - O que o faria detestar seu futuro líder? - Ninguém em sã consciência diria algo contra o futuro gestor. Imagine se o candidato respondesse: "Não suporto o líder que desvaloriza o processo de feedback". Se a empresa não adota essa prática, certamente o profissional seria eliminado do processo, sem chance alguma de mostrar seu valor ao contratante.

10 - Se outra proposta surgisse agora, você abandonaria nossa seleção? - "Deixar essa empresa por outra? Nunca". Lógico que quem concorre a uma vaga não afirmará que deixará a empresa na primeira oportunidade que surgir.
Então, antes de fazer determinadas perguntas durante um processo seletivo, é preciso estruturar o processo e de preferência, ao lado do gestor em que o recém-contratado irá se reportar.

Fonte: http://www.rh.com.br/

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